sábado, 5 de março de 2016

Se deseja mudanças...



Neste artigo, o tema escolhido atende a alguns pedidos. Amigos que, durante os últimos dias, comentaram muito sobre mudanças por eu estar mudando de residência. Mas o questionamento deles foi além... chegou às mudanças internas, de postura, de atitude, de vida! Então, engatei uma segunda e resgatei – aproveitando para dar uma atualizada - um capítulo do meu livro Ser Feliz é uma Questão de Sintonia, que me pareceu uma resposta bastante adequada a tantos comentários. 

No texto original as colocações são um pouco mais ácidas do que as que eu escreveria hoje... então ‘amaciei’ algumas frases e fiz outras atualizações nada sutis. Inesperadamente, me percebi reescrevendo quase todo o texto.Isso foi maravilhoso, já que o tema é mudança. Espero que você aproveite a leitura tanto quanto eu aproveitei o momento de reescrever!





Conheço algumas pessoas que transpiram gratidão. Acredito que você também conheça pessoas que naturalmente aceitam a vida e fazem limonadas e caipirinhas com os limões que a vida oferta. Mas vamos combinar que a grande maioria tem muita facilidade mesmo é para reclamar. Não sei em qual das duas categorias você se encaixa. Eu, pessoalmente, já reclamei de muitas coisas, mas nunca fui de reclamar por muito tempo. Reclamava e logo tratava de agir para mudar fosse qual fosse a situação.

Mas o que vemos por aí é muita gente a reclamar – e reclamar muito, repetidamente - dos amigos que não são confiáveis, do casamento insatisfatório, dos familiares dissimulados. E do emprego, então?! Alguns desgostaram da profissão, outros não se adaptam ao ambiente, outros criticam o salário. Mas cada um é livre para escolher sua formação, aquela que lhe traz realização pessoal e, é claro, sustento. E sempre é tempo de mudar e recomeçar quando se acredita na possibilidade, quando se tem vontade firme.

Se está cansado do que faz, mude de área. Se não gosta da empresa, procure outra. Se não gosta do ambiente, veja o que você pode fazer para melhorá-lo. Se você só está resmungando, reclamando da vida e não está buscando alternativas para solucionar seu problema, é porque, provavelmente, não está tão desgostoso assim. Ou talvez o papel de vítima seja o seu número.


Antes de dizer “não aguento mais”, pense muito bem – porque se você disser isso e não fizer nada para mudar, é porque ainda aguenta, sim, e por isso não é coerente ficar se lamentando. Tome as rédeas da vida em suas mãos e faça você a sua felicidade. E aplique essa determinação em todas as áreas da sua vida!

O salário não está satisfazendo? Peça aumento. Se receber um não como resposta, restam outras alternativas, como calar-se e aceitar, procurar outro emprego, fazer um curso de aperfeiçoamento que lhe garanta maior remuneração, por exemplo.

Questione, também o motivo que faz com que você pense que ganha pouco. Não está conseguindo pagar suas contas? Você gasta mais do que ganha ou o básico está mesmo ficando além de suas possibilidades? Seus conhecidos ganham mais e por isso você se sente inferiorizado? Bem, não parece prudente tomar os outros como base para pesar e medir suas conquistas. Sua formação, experiência e competência são semelhantes ou mesmo superiores às das tais pessoas que ganham mais? Seja honesto em sua avaliação. E tome as providências adequadas e coerentes. Busque sempre ampliar seus conhecimentos.

Lembre-se também de que não é preciso derrubar ninguém para subir. As costas dos outros não são degraus para sua ascensão profissional. Há espaço para todos que têm merecimento. Vá à luta pelo seu lugar ao sol, cuidando dos sentimentos que movem você.


A mesma ética pode ser levada aos relacionamentos afetivos. Se “o que é do homem o bicho não come”, o companheiro tão esperado chegará no momento oportuno, se você mantiver uma postura interna de receptividade. E foco. Nem sempre as coisas acontecem no momento que desejamos. Mas sempre acontecem no momento certo. E o momento certo é aquele em que estamos mais preparados – e o outro somente vem quando está preparado para se aproximar. 


Cada um atrai ou distancia suas próprias conquistas em função da postura que assume na vida, das escolhas que faz, dos pensamentos que repetidamente emana. E em termos de amor, bem, nem sempre aquele ‘alguém’ que você tanto deseja está no seu caminho. Então não force a barra, não crie situações constrangedoras, não lance ações que gerarão reações das quais você não gostará. Siga o fluxo.

Mantenha-se atento aos sinais. Sonhe, idealize, mas não delire, não destrua para conquistar. Apenas seja, em todos os departamentos da vida, a melhor pessoa que você pode ser – mostre e use apenas o que você tem de melhor, de construtivo, de alto astral, de otimismo e lute com essas armas do bem para conquistar o que você acredita ser seu por direito. Mas saiba também reconhecer quando é o momento de parar – saiba sair de cena quando terminar seu texto. Nesses casos, a insistência só traz desgosto e sofrimento. Um procedimento reto e ético somente pode trazer resultados positivos e justos para você. 


Escolher e conquistar o parceiro formam o primeiro tempo do jogo da vida. O segundo tempo é o aprendizado de convivência. Ninguém é feito sob medida para ninguém no sentido de encaixes perfeitos, mas sim feito sob medida para nossos aprendizados. Se seu companheiro tem defeitos ‘insuportáveis’, converse a respeito, mas não deixe de avaliar se não é você que precisa crescer e redefinir seus valores. Mude, se for o caso.

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O momento da faxina
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Então, decidiu mudar?
Identificou áreas nevrálgicas de sua personalidade que requerem obras imediatas?



Ótimo. É hora de começar a tirar as coisas dos armários para encaixotar. Mas espere um pouquinho... você vai colocar todas as suas coisas a olho nas caixas? Veja bem o que está levando para sua nova casa. Para sua nova vida. Tudo o que está aí no armário ainda tem a ver com esse novo você?

Então, é o sagrado momento da seleção – o que não tem mais utilidade, o que está gasto, o que está quebrado, o que não te serve mais... e vamos mais fundo, comparando objetos que podem, talvez, ir para um brechó, às lembranças que já não têm mais função – dores, mágoas, crenças obsoletas, padrões desgastados, frustrações, sonhos não realizados, possibilidades não concretizadas, iniciativas que deram em nada. Tudo isso que simplesmente não funcionou no passado e que ficou ocupando espaço nas gavetas, inutilmente, provavelmente não terá qualquer utilidade para o novo você. Desapegue. Abra mão do orgulho e permita-se desfazer-se do que não tem mais função há muito tempo. Largue os pesos extras. Vá para o novo com os braços livres e abertos para receber o que há de melhor!

Não é para ser mais feliz que você está mudando? Então, receitas velhas farão tão boa figura quanto roupas surradas – abra espaço para o novo padrão desmanchando o padrão antigo.

Claro que é importante embalar com carinho e cuidado o que lhe é caro. Aquelas coisas das quais você simplesmente não aceita se desfazer. Entre elas, sua auto-estima, seu auto-valor, sua ética, suas conquistas e vitórias, a espontaneidade, a capacidade de dar e receber carinho, afetividade, gratidão, coragem, força, tenacidade, conhecimentos...Tudo isso merece embalagem especial! E talvez nem tenham sido muito usadas no passado, mas agora, na nova vida, o novo você saberá muito bem aproveitar ao máximo essas virtudes!
Como bem disse Taiguara, “e que o passado abra os presentes pro futuro que não dormiu e preparou o amanhecer.”

Então, pegue seu passado, sua experiência, suas vivências – únicas, queridas – e transforme-as em lições de como agir e como não agir em certas situações. Você não precisa das coisas que lembram as situações, e às vezes nem mesmo das emoções negativas associadas a algumas dessas memórias. Só precisa do que aprendeu. E isso não ocupa espaço, está em seu ser, incorporado à sua alma. Vá apenas com ela, com sua alma mais sábia, mais crescida, dar as boas-vindas para o futuro que está na soleira de sua porta, agora que você decidiu mudar. Apenas abra a porta com o peito leve. E receba esse novo amanhecer.


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Chegando lá no novo...
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Mudou, inovou, fez diferente, está com um novo padrão de pensamento, com novas atitudes. Bom, muito bom.

Então, agora pode abrir os olhos e encarar sua nova realidade.

Olhe bem. Com olhos de enxergar.

Pode ser que o novo surpreenda, que não seja exatamente da cor que você imaginou. Ou talvez seja de outro tamanho. Ou tenha um brilho diferente.

Ok. Eu digo a você: isso é simplesmente maravilhoso! O novo totalmente novo! Ainda mais novo do que você pode imaginar. Afinal, convenhamos... você deve ter imaginado esse novo com base em referências bem velhinhas... Então o seu novo não era total e absolutamente novo, mas talvez uma releitura disfarçada do antigo padrão.



Então posso imaginar que seria o momento de você se desesperar, certo?

Errado.

É o momento perfeito para você abrir o seu melhor sorriso e dizer “Ok, Deus, você venceu! Me surpreendeu pra valer! Obrigada por me oferecer algo verdadeiramente novo!”

Sorria. E peça: “Certo, Deus, me ajuda agora a descobrir o que faço com tantas possibilidades maravilhosamente não previstas.”

E continue sorrindo.

Dê uma boa gargalhada mesmo.

Não é o novo que você imaginou? Então, creia, é um novo muito melhor, pois chega inesperado e inexplorado até você. Uma realidade absolutamente intocada, virgem, para você realizar. Para você se realizar. Sem (pré)conceitos, sem vícios, sem premeditações.

Que o novo você seja feliz nessa nova vida. Incondicionalmente feliz!

Como o velho você sempre quis, e muito além!

Eu vejo você



Sabe aquele momento em que aconteceu uma conversa entre almas, onde imperou a espontaneidade do coração? Ah... como é bom viver isso!
Por que será então que não podemos multiplicar esses momentos? O que impede a nós – homens e mulheres in love – de sermos assim, livres, leves e verdadeiros todo o tempo?
O que nos trava o coração? O que cala nossa boca? O que faz nossos lábios pronunciarem palavras ásperas dirigidas a quem amamos?
Eu não tenho todas as respostas. Mas convido você a refletir um pouquinho comigo. E tenho certeza que juntos chegaremos a conclusões bem interessantes.





No mundo das relações entende-se que são duas as necessidades mais básicas das pessoas: receber carinho e ser reconhecido.

Me conta quem é que não gosta disso!!!!

Um cafuné na hora certa, palavras de afeto num momento difícil... e a qualquer momento também, claro! Um elogio sincero, um gesto autêntico de gratidão...

É bem verdade que algumas pessoas parecem agir de forma a provocar o afastamento e o desamor dos outros. Mas atitudes negativas também atraem atenção. É isso mesmo, pois no fim, o que todos querem é atenção. Então, ainda que inconscientemente, vale usar qualquer ferramenta que faça o outro notar que existimos, que estamos ali. E o nome disso é manipulação. E a conseqüência é o roubo de energia, um vampirismo que pode se tornar um hábito. Doentio. Se onde está nossa atenção está nossa energia... quem faz de tudo para atrair nossa atenção, deliberadamente, está na verdade roubando nossa energia.

Estudos do comportamento humano apontam que qualquer atenção é melhor do que a indiferença. Qualquer toque é melhor do que o isolamento. Uma bronca, um castigo, um tapa, um beliscão... são, para algumas pessoas, preferíveis a se sentir invisíveis. São reconhecimentos negativos e carícias negativas. Mas receber esses sinais mostra que o ser está sendo visto, percebido – ele existe!

É sabido que se desde a infância uma pessoa vivencia situações de rejeição ou maus tratos poderá desenvolver-se como um adulto problemático, ou no mínimo difícil de conviver, que acabará por optar por chamar a atenção através de atitudes negativas – das mais sutis, como falar com agressividade, prometer e não cumprir ou fazer-se de vítima, até as mais ostensivas, como envolver-se em brigas e até crimes ou suicídio.

Faz isso porque talvez tenha convivido com esse exemplo de relação, não aprendeu a compartilhar, ou concluiu que a vida lhe ensinou isso, e não desenvolveu uma forma saudável de se relacionar baseada em afeto, toques, carícias, palavras de reforço positivo e incentivo. Ok, isso faz todo o sentido. A boa notícia é que é possível aprender a agir de outra forma! Daí uma das razões de existirem tantas ferramentas terapêuticas de orientação, acompanhamento, aconselhamento, treinamento. A chave para esse aprendizado, afinal, é o autoconhecimento.

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Caminhe na direção da paz
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Nas discussões entre casais é comum a cena “mulher falando/homem olhando para a televisão”, demonstrando desinteresse. Outra cena corriqueira é “homem falando muito alto/mulher falando muito alto”, e ninguém escuta nada. Outra variação é “mulher falando muito alto/homem de costas e/ou de braços cruzados”, mais uma vez desinteressado. Uma clássica é “homem ameaçando agressão física/mulher acuada chorando”. E tantas outras.

Cenas tristes e bizarras. Porém, muito mais comuns do que podemos imaginar.

Quadros como esses, bem sabemos, fazem parte da rotina de pessoas que se gostam, vivem juntas ou estão pensando em se unir. Por que, então, não trabalhar para aprender a lidar com reações tão grosseiras – suas e do outro - e que contradizem os verdadeiros sentimentos?

Ego e amor-próprio encabeçam a lista das brigas. Certos e errados, baseados em crenças pessoais, são o alicerce dos desentendimentos. E poucos parecem dispostos a abstrair disso por alguns instantes para tentar enxergar o mundo com os olhos do outro, compreender as crenças que fazem o outro agir desta ou daquela forma. Conectar alma com alma para sentir o que o outro sente, o que o motiva a agir como age. Sem julgamento.

Ainda se confunde autoestima com orgulho ferido; essência com ego. Ceder com se deixar dominar. Quem é que quer dar o braço a torcer e voltar atrás no meio de uma briga?

Há muitos anos ouvi, gravei e aprendi: quem ama dá o primeiro passo. E isso é de uma profundidade absurda! Dar o primeiro passo tem muitas leituras – relevar, permanecer no bem, continuar atento, perdoar, continuar ouvindo, esperar mais, não repetir uma atitude que fez o outro se sentir magoado, pesar as perdas e ganhos... dar o primeiro passo é aproximar-se do outro com atitudes positivas, colocar-se no sentido de preservar a relação e reverter o que está fazendo mal a ambos.

Ouça o outro com todo o seu ser, com todo o seu corpo – permaneça receptivo. Enquanto o outro fala, não fique pensando como vai retrucar, que argumentos vai usar para derrubar os dele. Dê, verdadeiramente, toda sua atenção; dedique-se à tarefa de harmonizar a discussão, e não a por ainda mais lenha nessa fogueira! Abra-se para receber a verdade do outro não para mudar a sua, mas para compreender a dele.

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Quebrando padrões negativos
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Infelizmente – e isso está começando a mudar – a maioria das pessoas é criada aprendendo a utilizar máscaras. Homem não sofre, homem não chora, homem é forte, homem é provedor, homem é pegador, homem resolve tudo. Mulher é frágil, mulher é dependente, mulher é confusa, mulher não se oferece.

Sabemos que nenhum desses clichês é real! Mas na hora da discussão, apegamo-nos a eles como se fossem a mais pura expressão da realidade.

É, precisamos ver menos televisão, penso eu. Acostumamo-nos tanto a ver esses ‘surtos’ reproduzidos nos filmes e novelas, que nos momentos de caos nos permitimos ser invadidos por esses personagens e nos esquecemos do que aquela pessoa diante de nós representa em nossa vida, o valor emocional que ela agrega, tudo o que com ela compartilhamos, as afinidades, os bons momentos... e nos transformamos nesses personagens dantescos. Furiosos e, até, descontrolados.

Conscientes da reprodução desses padrões, cabe a cada um observar suas próprias atitudes e reações para começar a quebrar essas repetições. Nem sempre as duas partes envolvidas têm o mesmo grau de consciência em relação a isso – é comum uma das partes simplesmente não entender esses conceitos. Então, cabe à parte mais esclarecida realizar em si as mudanças que julgar necessárias com base no autoconhecimento.

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O corpo fala... e pode contradizer as palavras
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Sabe-se, por muitos estudos de neurociência e comportamento, que a voz contribui com cerca de 38% no processo de comunicação e as palavras com apenas 7%; portanto, 55% da comunicação é não-verbal. Resumindo, o que vemos tem mais influência em nossas reações do que o que ouvimos.

Eu acredito que a melhor forma de fazer alguém perceber o que entendemos ser um comportamento adequado é dar o exemplo – agir como desejamos que o outro aja conosco. Então, que tal ficar atento para identificar se a sua comunicação - não-verbal e verbal - está sendo coerente com o que você realmente deseja comunicar?

Observe-se. Avalie sua própria movimentação durante um diálogo. Pese as palavras que usa, o tom e o volume de sua voz, as expressões faciais. Identifique o seu grau de abertura para falar honestamente e ouvir atentamente. Observe como você gesticula, que posturas assume em pé ou sentado durante esse diálogo. Por onde seus olhos passeiam. Como posiciona suas pernas e braços. E observe o que suas palavras e gestos provocam no outro.

Sim. É isso mesmo. Incontáveis mensagens subliminares – que muitas vezes contradizem o que a voz e as palavras expressam – são transmitidas durante um diálogo. Nosso corpo não pode mentir. É regido pelo sistema nervoso central. Então, quanto mais autênticos, sinceros e verdadeiros somos durante uma conversa, mais nossa comunicação não-verbal será congruente com a comunicação verbal e com nossos reais desejos. E isso terá uma influência decisiva para o sucesso do diálogo.

Claro que você pode começar a treinar observando outras pessoas. Mas lembre-se: o outro é seu espelho. Então, evite julgar, lembrando que você mesmo – como todas as pessoas - assume posturas e gestos semelhantes nas mais variadas situações. Aproveite este conhecimento mais para avaliar-se e lapidar-se do que para apontar o dedo na direção do parceiro.

Se você está interessado em ouvir o que o outro tem a dizer, demonstre. Se o que o outro pensa é importante, permita que ele termine as frases sem que você o interrompa, mesmo que já imagine o que ele vai dizer. Cortar as frases de alguém demonstra desrespeito e desinteresse, como se o outro não tivesse nada de útil a acrescentar na conversa, ou como se apenas você tivesse algo relevante a dizer. Valorize o outro. Se você quer ser ouvido, fale baixo.

Depois de uma ‘boa’ briga, beijo na boca e sexo têm efeito mágico para se fazer as pazes. Mas não quebram o padrão e as mesmas atitudes se repetirão em pouco tempo. As energias geradas em discussões são extremamente fortes e viciantes – ao invés de gerarem entendimento, fazem as pessoas compartilharem miasmas, e esses mesmos miasmas se alimentam de mais e mais brigas. Por isso é que brigar vicia!

Experimente algo diferente. Experimente o prazer de não discutir. Experimente a paz!

Coração aberto, honestidade, olhos nos olhos, palavras adequadas, consideração no momento de ouvir e postura receptiva vão fazer toda a diferença nas mais variadas situações.

Experimente se ver! Experimente ver o outro!

Tornando-se um pilar de Luz

Tornar-se um Pilar de Luz é, entre outras coisas, conseguir sustentar a conexão do cardíaco com a Fonte de Deus e com o Diamante no Coração da Mãe Terra. Isso significa permitir que a Luz do Pai flua através de nós, e isso só é possível com um Canal de Luz limpo, purificado constantemente através do perene "“orai e vigiai"” dito pelo Mestre.

Dessa forma, possibilitamos a manutenção de nosso equilíbrio emocional, de nossa frequência de amor e desfrutamos de outros benefícios que essa prática nos traz em todos os níveis!

A sublime conexão com a energia de Shekinah, o Espírito Santo, nos preenche com Puro Amor, Incondicional. A conexão com nosso EU SOU, Eu Superior, essência, nos relembra nossa perfeição e sabedoria originais e o quanto queremos trabalhar em nós mesmos para manifestá-las no nosso dia-a-dia, repleto de provas e testes que nos convidam a evoluir mais e mais.

A conexão com Gaia nos envolve em amoroso abraço de mãe, a Mãe Terra, que nos acolhe durante este período de nossa evolução e fortalece nossa energia para a concretização de nosso Projeto Divino para esta encarnação.

Assim ancorados no Céu e na Terra, os tsunamis do cotidiano nos afetarão muito menos!

No entanto, isso requer disciplina, prática diária, vigilância constante sobre pensamentos e sentimentos para que a conexão não se desfaça.

Não é mágica.
Não é milagre.
É aperfeiçoamento pessoal.

(2011)

As 5 linguagens do amor



O que gera problemas na compreensão da expressão de amor entre os casais? 
Você sabe qual é a sua linguagem do amor? E a do seu parceiro? 
Embora o amor seja visto como a linguagem universal, ele tem seus próprios dialetos. 
Desvendar seus mistérios irá levá-lo a descobertas que podem tornar sua relação ainda mais feliz!

Quando estamos num país cujo idioma não dominamos, recorremos à mímica, com expressões faciais e corporais, sons, desenhos. Há ainda a possibilidade de nos comunicarmos usando um terceiro idioma, comum a ambas as partes. Esse quadro nos leva imediatamente a concluir a importância de conhecermos mais do que apenas o idioma nativo se desejamos visitar outros países. Tal situação é muito diferente da facilidade que sentimos ao nos comunicar com nossos conterrâneos, não é mesmo? Falamos e somos entendidos; ouvimos e compreendemos o que é dito instantaneamente.


No amor não é diferente, pode acreditar.

Entre muitos casais é clássica a frase “por mais que eu faça ou fale, ele não me entende”. E também “ela não acredita que a amo.” Além de “não sei mais o que fazer para mostrar que o amo.”

O amor é alimento para a alma. Tempero da vida. E quanto se tenta descrevê-lo, defini-lo, compreendê-lo! Mas será possível entender com a mente o que habita o coração? Afinal nos rendemos e concordamos: “o amor tem razões que a própria razão desconhece”.

Amar deveria ser simples, natural, fluido. Ok, mas por que então esse sentimento vital à nossa felicidade gera tanta incompreensão e sofrimento?

Talvez amar seja semelhante a explorar novos territórios.Talvez precisemos aprender algumas coisas básicas antes de empreendermos a viagem rumo à conquista do desconhecido coração do ser amado. E talvez, sim, o amor ocupe espaço não apenas no coração, mas também na mente.

A dinâmica da comunicação amorosa tem sido estudada incansavelmente. E muito já se descobriu, é verdade. Conhecer um pouco mais sobre o que se denomina de “linguagens do amor” poderá revelar muitas respostas a você.

Foram identificadas cinco formas básicas que as pessoas empregam para expressar esse sentimento tão precioso. Uma delas é a sua linguagem principal, a forma que mais faz com que você se sinta amado e que você mais usa para expressar seu amor. Uma delas, talvez a mesma, ou não, é a linguagem principal do seu parceiro. Então, acredito que pode ser muito, muito útil conhecer outras linguagens além da sua, não concorda?

Se você identifica como o outro manifesta e expressa seu amor, poderá ter uma melhor noção dos sentimentos que ele nutre por você. Ainda que ele não demonstre como você gostaria, ou seja, ainda que ele não use a mesma linguagem que você para se declarar nas ações do cotidiano.

Em geral, a principal linguagem do amor de uma pessoa tem origem em sua família, é a linguagem empregada pelos pais desde antes de o indivíduo nascer; a linguagem que eles trouxeram dos pais deles é a linguagem ensinada aos filhos nas mínimas ações e comportamentos do dia-a-dia. No entanto, a primeira linguagem de amor de uma pessoa pode ser justamente o que ela não recebeu na infância.


Vamos entender melhor isso.

Certamente você irá se identificar em maior ou menor grau com mais de uma linguagem, mas uma será predominante. E ao identificar a primeira linguagem de seu parceiro poderá perceber, repentinamente, que você é infinitamente mais amado do que imaginava!

Palavras de afirmação – eu cresci encontrando bilhetinhos da minha mãe no meio das minhas coisas...na lancheira, nas gavetas... que delícia! “Filha, eu te amo”, “Filha, você é maravilhosa!”

Não entendia nada na época e até achava aquilo chato. Hoje reconheço a profundidade dessas expressões de amor e reconhecimento e compreendo a origem do grande peso que dou às palavras. Imaginem , então, qual é a importância das palavras de afirmação nas minhas relações!

Você conhece o slogan “gentileza gera gentileza”? Pois bem, o mesmo acontece com palavras de reconhecimento, de gratidão, de encorajamento, elogios. São injeções de ânimo, levantam o moral, alegram a alma. E são tão fáceis de oferecer! E além de faladas podem ser escritas em bilhetinhos deixados sorrateiramente nos bolsos, na carteira, no espelho do banheiro, no armário da cozinha, no painel do carro. Mensagens podem ser deixadas no MSN, enviadas por e-mail ou mesmo por telegrama... é só ter criatividade e ver o que combina mais com você! Um torpedo apaixonado ou mesmo sensual passado no meio da tarde pode fazer milagres por um relacionamento estremecido!

Pense em quantas coisas bacanas seu parceiro faz por você. Certamente você fará uma grande lista. Mas, te pergunto: costuma dizer a ele como essas coisas são importantes e o quanto você é grato a ele por isso? Escolha a forma adequada e experimente manifestar sua gratidão. Fale no momento certo, no instante exato em que sabe que ele ouvirá e que, portanto, terá mais chances de ser tocado. E não cobre retorno. Isso acontecerá naturalmente. “Nossa, como você está cheiroso!” É um elogio que pode não gerar resposta imediata. Mas talvez, algumas luas mais tarde, você receba um inesperado “Uau, você está uma gata!”

Para algumas pessoas elogios, declarações de amor, palavras gentis e de agradecimento não têm qualquer sentido. Para essas pessoas “palavras de afirmação” não compõem a primeira linguagem. Mas todos podem aprender através da convivência com o exemplo.

Então, se essa é a sua linguagem, tenha paciência – use-a sempre que tiver oportunidade e sim, certamente seu parceiro aprenderá.

Agora, se ao ler isto você perceber que esta é a primeira linguagem do seu parceiro, mas não é a sua, ótimo! Identificar é o primeiro passo – você pode ficar atento às suas atitudes e incluir esta linguagem em sua vida para deixá-lo mais feliz, mais confiante dos sentimentos que você tem por ele. Ao usar a linguagem do outro você fortalecerá a auto-estima dele, e isso o deixará muito mais receptivo.

Tempo de Qualidade – Quando eu era adolescente, escrevia poesias. Ainda escrevo. Na época, minha mãe se sentava pacientemente ao meu lado quando eu pedia que ela me ouvisse ler o que eu havia escrito. E atendia prontamente quando eu pedia que ela lesse em voz alta os meus poemas para que eu pudesse alterá-los.Tempo de absoluta qualidade. Aprendi e ofereço na mesma proporção em que gosto de receber.

Muitos casais ficam no sofá assistindo filmes durante o final de semana inteiro e dizem que ficaram juntos. Dedicando toda a atenção... ao monitor da TV! Nada de olho no olho, conversa ao pé do ouvido, raramente um carinho gratuito. E uma sensação de vazio toma conta das pessoas, como se tivessem ficado sozinhas naquele tempo todo.

Tempo de qualidade significa estar integralmente com alguém, ainda que por pouco tempo. É comum vermos pais que chegam em casa cansados ou com trabalho a fazer. Estão ali fisicamente, na sala ou no quarto, os filhos em volta... mas é como se as crianças fossem invisíveis, não recebem sequer um olhar do pai que está ocupado ou relaxando.

Tempo de qualidade é falar e ouvir sem pressa, sem tempo marcado, sem distrações, olhando no olho do outro, e não com o olhar vagando pela sala ou resvalando a cena do programa de televisão. Claro que não estou falando de olho no olho o tempo todo, mas também de realizar atividades juntos, reservar um momento sem interferências – um esporte, um passeio de mãos dadas, um cinema, um show. O futebol com o filho, um passeio no parque com as crianças.

Conversas de qualidade fazem parte da linguagem “tempo de qualidade”, e aí costuma estar a falha nas relações em que uma das partes diz “poxa, nunca conversamos.” Certamente, esse que reclama tem no “tempo de qualidade” sua principal linguagem do amor. Lembre-se de uma coisa importante: conversar não é aconselhar ou propor soluções – na maioria das vezes, as pessoas querem desabafar e receber apenas solidariedade, afeto, aceitação. E nesses momentos, acredite, desligar a TV faz toda a diferença. Tempo de qualidade: essa é a sua primeira linguagem do amor? Se não é, pode ser a do seu parceiro. Avalie.

Presentes – Adoro presentear e ser presenteada. Na minha casa crescemos acostumados a nos presentear em datas específicas, como aniversários e Natal. Mas sinto um enorme prazer em sair e procurar um presente para alguém, mesmo sem razões específicas.

Então, "presentes" é sim, exatamente isso, algo material que você pode tocar e se lembrar da pessoa - de uma pessoa que parou para pensar em você no momento em que comprou aquilo que hoje está em suas mãos! Algumas pessoas valorizam muito um presente como símbolo visual do amor, e geralmente gostam de presentear e têm muita facilidade para escolher presentes. Outras, no entanto, não dão qualquer importância a isso e, consequentemente, costumam dizer que têm dificuldades no momento de escolher o que comprar.

Para quem tem “presentes” como principal linguagem do amor, não importa se o presente foi comprado, achado, ou feito por quem está presenteando; é importante em datas especiais e ainda mais importante em surpresas inesperadas – acima de tudo, essa pessoa valoriza receber algo de material que mostre que ela foi lembrada num determinado momento. Não importa o preço, o valor é totalmente emocional. Exercite presentear se perceber que seu parceiro valoriza isso – se ele te presenteia, é porque também gosta de receber na mesma medida em que dá.

Um dos dialetos da linguagem “presentes” é um presente sem preço, impagável aliás, que se denomina presença – estar ao lado do outro no momento exato que ele precisa e durante todo o tempo que ele precisar. Isso pode significar a necessidade de desmarcar algum outro compromisso ou lazer. Para quem dá, pode parecer um sacrifício ter que abrir mão de um prazer para apoiar seu companheiro. Mas para quem desfruta da presença num momento de necessidade, será inesquecível. Assim como será inesquecível se o parceiro não estiver lá no momento de necessidade.

Quando um dos lados diz coisas do tipo “ele gosta mais do futebol do que de mim”, ou “ele gosta mais de andar de moto com os amigos do que de ficar comigo”, ou “acho que ela gosta mais da família dela do que de mim”, ou talvez “acho que as amigas são mais importantes para ela do que eu”... pode ser um indício de que para essa pessoa “presente” é a primeira linguagem do amor.

Então, se é a sua linguagem, deixe sempre claro para seu parceiro quando e quanto precisa da presença dele. Se “presente” é a primeira linguagem do amor de seu parceiro, fique atento aos apelos e sinais dele para que uma ausência “inconveniente” não se transforme numa história sem fim.

Atos de serviço – Na minha época de frequentar bailes, lá pelos meus 14 ou 15 anos, meu pai era absolutamente dedicado à tarefa de motorista – me levava a todos os lugares e, fosse a hora que fosse, ia me buscar. E ainda entregava meus amigos de porta em porta, já que poucos pais tinham tanta disposição para acordar às 3hs da manhã e pegar o carro.

Pelo exemplo, aprendi e compartilho também dessa linguagem.

Atos de serviço, portanto, abrangem das coisas mais banais às quase heróicas! Lavar a louça, fazer a manutenção do carro, pintar as paredes, tirar o lixo, lavar roupa, cuidar das necessidades do cachorro, trocar os móveis de lugar, fazer um bolo, ir ao supermercado, fazer a feira, consertar um móvel quebrado, preparar um jantar especial, pregar uma prateleira, fazer a comida das crianças, limpar a casa... simples assim essa linguagem, não é mesmo? Mas creia, nem todos a compreendem.

Servir, para algumas pessoas, é um ato de amor. Para quem não tem “atos de serviço” como linguagem principal do amor, isso tudo poderá ser visto como uma simples relação de tarefas e obrigações. Estará instalada a desarmonia!

Quem não reconhece um ato de serviço como expressão de amor, normalmente não executará atos de serviço como manifestação de amor. Vale ressaltar que atos de serviço podem ser solicitados, mas jamais cobrados – o servir é feito por amor. E numa relação quando se ouve “ele deixou de fazer coisas que antes fazia. Deixou de me ajudar”, ou “ela sempre fazia o meu bolo favorito e não faz mais”... é sinal de que a principal linguagem do amor é “atos de serviço” e essa comunicação está interrompida.

Toque físico – Já crescida, por volta dos 20 anos, eu ainda gostava de deitar no colo da minha mãe para receber cafuné enquanto assistia televisão. Adoro um cafuné. E adoro fazer cafuné. Aprendi.

É mais do que conhecida a importância do toque físico para os bebês - sabe-se que desenvolvem uma vida emocional mais saudável quando não são deixados muito tempo sem contato físico. Acredite: muitos crescem e mantêm essa como primeira linguagem do amor.

Sexo é o campeão dos dialetos na linguagem do “toque físico”. Mas há outros, como cafuné, massagem nos pés ou nas costas e não necessariamente focados no ato sexual como um fim. E há muitas formas de toque, cada uma transmitindo diferentes sensações – boas e ruins. Então, nessa linguagem, é preciso captar o dialeto do parceiro e a forma do toque... ou o tiro poderá sair pela culatra!

Há quem não suporte ser tocado, por exemplo, fora da relação sexual. Há quem ache que todo toque deve levar a uma relação sexual. Há quem adore toques físicos gratuitos, sem qualquer associação com sexo. Talvez esta seja uma das linguagens com mais nuances, que requer melhor avaliação e conhecimento do outro. Tem a ver com intimidade, confiança, exposição. Vulnerabilidade.

Para quem tem “toque físico” como linguagem principal do amor, com um dialeto não focado em sexo, receber um abraço num momento de tristeza ou dor não poderá jamais ser substituído por presentes materiais, palavras de consolo ou serviços.

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Identificando a sua primeira linguagem do amor
e a do parceiro

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Para alguns será muito fácil se perceberem em alguma das definições e até poderão, muito rapidamente, identificar a primeira linguagem do amor de seu parceiro.

Algumas pessoas, no entanto, poderão ficar em dúvida entre um tipo e outro, acreditando que ambas têm a mesma importância. Se este for o seu caso, faça uma lista do que é importante para você em cada linguagem, e então imagine sua vida sem os itens de uma e depois sem os itens da outra. Questione basicamente o que é que seu parceiro faz que leva você a se sentir amado. E avalie a história de sua relação para perceber quais têm sido sua principais exigências (reclamações) ao seu parceiro. Não restarão dúvidas a respeito de quais são seus reais valores e terá identificado sua linguagem.

Num segundo momento trabalhe para identificar a linguagem do seu parceiro fazendo a ele as mesmas perguntas que fez a você. E poderão conversar muito a respeito!

Seja qual for a sua primeira linguagem do amor, outras terão importância, ainda que com pesos variados. E sempre é tempo de aprender uma nova linguagem!

Amar o outro na linguagem dele pode transformar um relacionamento condenado numa verdadeira história de amor. Pode fazer emergir o que há de melhor em cada um, trazendo à tona o que, lá atrás, fez com que se apaixonassem, trazendo ao amor o mesmo brilho e vida do começo da relação.

(Neste espaço fiz apenas um breve resumo deste tema tão importante. Recomendo, sinceramente, que você aprofunde estas informações se deseja efetivamente conhecer-se mais e conhecer melhor seu parceiro a fim de harmonizar a comunicação entre vocês no dia-a-dia. Há muitas nuances que não puderam ser abordadas por falta de espaço. Então, sugiro a leitura de “As cinco linguagens do Amor”, de Gary Chapman , Ed. Mundo Cristão)

Plante sonhos, regue metas

Se você for como eu e como a maioria das pessoas, deve ter feito lá suas promessas e pedidos na virada deste ano. Simpatias de montão e... depois de 3 ou 4 meses... ai ai...o que foi mesmo que prometemos fazer diferente?
Hoje vou compartilhar com você uma ferramenta incrível para ajudar a sustentar suas promessas.
   
A virada do ano é um momento mágico!

Enchemo-nos de esperanças de renovação. É quando prometemos tudo de melhor para nós mesmos. “Este ano vai ser diferente”, juramos até em voz alta enquanto pulamos as ondas pedindo a ajuda de Iemanjá.

Nesse instante único e pleno de possibilidades definimos metas que desejamos conquistar, aspectos que queremos mudar em nossa vida e transformar em nós mesmos.

Posso apostar que em algum momento da virada você fez os seus pedidos e promessas para o seu novo ano. 

Eu também fiz!

Muitas pessoas chegam a fazer listas escritas... talvez parar de fumar ou fazer matrícula na academia; fazer um check-up ou quem sabe começar aquele curso incrível; mudar de emprego ou pedir aumento; terminar um relacionamento destrutivo ou declarar um amor secreto; começar uma nova dieta, não fazer mais isto ou passar a fazer aquilo... Promessas e mais promessas.

E no final, depois de 365 dias, o que temos como resultado? Quantas dessas promessas conseguimos cumprir? Quantas sustentamos por mais de 3 meses? Aliás, de quantas nos lembramos depois de 6 ou 7 meses? 

Passada a emoção dos fogos, de pular as ondas, do champagne... depois de chuparmos as uvas e comermos a romã, depois de comermos lentilha e guardarmos folhas de louro na carteira... mal nos lembramos das promessas que fizemos a nós mesmos há poucas horas.

Por alguma razão, todo o ciclo se completa – 365 dias - e pouco cumprimos ou, quando cumprimos, é por um curto período. E então, novas propostas para mais um novo ano. E vamos combinar... quase sempre lançamos as mesmas metas.

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O novo, de uma nova maneira
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Este ano fiz diferente e vou compartilhar com você a ideia que tive.
Talvez esta nova forma de estabelecer mudanças contribua para você sustentar por mais tempo suas propostas... Eu também estarei aplicando. Vamos juntos!

É simples, barato e só dependerá da sua dedicação... como tudo o que você deseja realizar.

Vamos trabalhar com coisas vivas para ajudar você a manter vivas as suas propostas.


Eu acredito que você tenha aí, dentro da sua cabeça, neste exato momento, uma ou mais

ideias, um desejo, uma vontade de fazer alguma coisa. Ainda sem forma, sem definição, sem corpo, algo que você esteja apenas imaginando que talvez possa concretizar ao longo deste ano.
Eu proponho que você compre vasinhos, terra e sementes. Escolha sementes de alguma planta que você queira muito ver brotar. Plante a semente com a intenção de estar plantando sua ideia – uma semente para cada ideia - que ainda não tem forma. Sua ideia é uma possibilidade do projeto, assim como a semente é a possibilidade da planta. Para se concretizarem, ideia e semente necessitam de alguns cuidados. Com dedicação, cuide então de sua semente, acompanhe o desenvolvimento dela, esteja atento às suas necessidades – ela vai inchar dentro da terra absorvendo força para romper o solo com seu broto tenro, frágil e pleno de perspectivas de se desenvolver até se transformar numa flor ou numa árvore, conforme o que você tiver escolhido plantar.

Enquanto a semente se nutre na terra, você nutre sua ideia. Quando as primeiras folhinhas aparecerem rentes ao solo você talvez tenha insights fantásticos em relação à sua ideia-semente, e possa então caminhar no sentido de dar forma a um projeto. E sua ideia se desenvolverá simultaneamente à semente que você dedicou tempo e carinho.

Pode ser, no entanto, que você esteja num outro momento, envolvido com algum projeto que já está em andamento, mas de forma lenta ou talvez confusa. Faça diferente: compre uma muda bem pequena de uma planta que você goste muito; pode ser uma flor, uma erva, uma folhagem, até mesmo uma árvore, mas compre uma muda bem pequena. E vá acompanhando o desenvolvimento dessa plantinha, dedicando seu tempo, sua atenção, refletindo com ela, lembrando que ela está se desenvolvendo para ser o que ela desde sempre se propôs a ser, só não estava muito claro, talvez, para quem olhava de longe sem identificar a espécie... e esse pode ser o caso do seu projeto. Talvez acompanhando as fases de crescimento dessa planta você possa descobrir soluções, caminhos ainda não pensados, chegando a melhores contornos de objetivos e estratégias.

Agora, se você tem uma ideia já desenvolvida, que já é um projeto, com metas e estratégias definidas, minha sugestão é que você compre uma bela planta, já adulta, de preferência frutífera, mas ainda na fase de floração... ou até anterior a isso. Afinal, seu projeto está pronto para ser implantado e logo começará a dar flores para posterior surgimento dos frutos. Imagine a sensação incrível de ver os primeiros frutos brotarem em sua pequena árvore! E o que dirá do imensurável prazer de colher os primeiros frutos de seu projeto!

Sua jornada, durante a pré-floração e floração, pode apresentar alguns desafios – bichinhos, pragas, falta de sol ou muita água – mas vencê-los, se não puder prevenir-se, já será uma vitória.

Assim são os nossos projetos: evoluem de uma fase para outra - semente, broto, muda, planta adulta e então pronta para os primeiros frutos e colheita ...



Talvez usar a metáfora da planta seja uma ferramenta interessante para ajudar você a dar continuidade à maior parte das propostas da sua vida. Embora eu esteja sugerindo essa atividade para o começo do ano, ela pode ser usada em qualquer época, no momento em que uma ideia surgir ou que um projeto ficar atrapalhado. É uma ferramenta para incentivar você em qualquer momento que você sinta necessidade de um empurrãozinho. 

Cada vez que você regar suas plantas, você estará se sintonizando com suas propostas e metas, alimentando seus projetos. Essas pequenas e frágeis formas de vida dependerão de você para viver e crescer, tanto quanto cada projeto seu depende unicamente de você para se desenvolver e prosperar. Essa saudável convivência te lembrará a todo instante sobre quem é o grande responsável por sua vida e pelo seu sucesso.

Se quiser, pode deixar essa atividade ainda mais lúdica dando nomes às suas plantas, colocando plaquinhas como, por exemplo, “Ideia-semente X”, “Floração do Projeto GH”, “Broto do Planejamento de YZ”... pode conversar com elas, expor suas idéias, manter-se atento às reações que esboçam durante o processo.

Em cada fase do desenvolvimento as plantas requerem atenção a aspectos diferentes, exigem algum conhecimento sobre iluminação, regas, ventos... assim como seus projetos. 
Conhecimento, planejamento, sintonia e intenção, com dedicação, fé e paixão! 

Feliz 2012!
Feliz colheita!
(dez/2012)
 

Natividad - uma jornada de cura individual



Pequena viagem pelo simbolismo profundo e místico deste acontecimento que nos dá uma esotérica receita de cura para a alma através de um melhor entendimento sobre corpo, mente e emoções. O que representam as oferendas levadas ao ‘menino-deus’? Que outras simbologias existem nessa história que podem auxiliar a compreensão de nossa caminhada rumo à felicidade e evolução? E o que tudo isso tem a ver com terapias holísticas?

A manutenção do bem-estar físico, a longevidade com qualidade e a cura do corpo depois que a doença já se instalou têm sido importantes focos de atenção da humanidade ao longo do tempo na história deste planeta, ao lado dos avanços tecnológicos em todas as áreas visando facilitar processos, dos mais simples como cozinhar (microondas), até os mais complexos, como viajar a outros planetas.

Enquanto a vida acontece, o que se faz da espiritualidade?

A jornada espiritual tem sido colocada, infelizmente ainda pela maioria, entre parêntesis na rotina diária. Como se houvesse a vida fundamental, digamos profana, oficial, aparente para ser vivida, e fossem reservados alguns minutinhos para ‘adorar’ a Deus, dedicar a uma religião e ao autoconhecimento. Muitos ainda não pararam para pensar na possibilidade de que, talvez, a real jornada seja espiritual, e que a vida chamada profana, material, seja seu instrumento, sua personificação, o ambiente para experienciarmos e usarmos o conhecimento que vai sendo transformado em sabedoria dia-a-dia, muito além dos limites da igreja, do templo, do centro, do santuário, do terreiro.

E continuam trilhando uma jornada sem rumo, sem saber a razão de estarem aqui, sem terem noção de sua missão, contentando-se em acordar, trabalhar, sobreviver mais um e outro dia, cuidando de atender à demanda superficial do mundo da ilusão. Os assuntos do cotidiano são fundamentais para testar nosso crescimento interior. Mas viver em função deles... bem, me parece semelhante a acorrentar a alma ao próximo carro a comprar, a roupa nova para o final de semana, a maquiagem que está na moda, os passeios que dão destaque, a gíria do momento, o salário mais alto, o cargo com mais status... Sem falar no precioso tempo que usam para avaliar, julgar, condenar e determinar penas às atitudes alheias, como se sua maneira de viver fosse um modelo a ser seguido; como se sua visão de mundo fosse referência para a vida dos outros; como se seus valores e crenças fossem a receita para a felicidade global. E enquanto vivem como palmatória do mundo, não têm tempo para cuidar de seu próprio aperfeiçoamento, de sua própria evolução – não se ocupam de perceber que ao apontar um dedo para o outro, três dedos apontam para eles mesmos...

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Doutrinas, teorias e leituras
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Lidar com terapias holísticas tem me mostrado o quanto as pessoas ainda precisam aprender a amar... a si mesmas... para quebrar o ciclo de repetições de padrões mentais e emocionais autodestrutivos e geradores de infelicidade e insatisfação. E quanto isso tem a ver com espiritualidade! Com a evolução, com a ascensão!

De que servem as bonitas palestras, as profundas meditações, o compartilhar intenso mas pouco duradouro de sábias palavras e nobres exemplos que vemos por aí em tantos lugares voltados para o autoconhecimento e para a religação com Deus? De que serve afinal acumular títulos e mais títulos de livros lidos e exibidos orgulhosamente nas estantes?

Quanto disso tem sido levado para a vida cotidiana? Quanto de tanto conhecimento tem se tornado prática diária?

Cabe a cada um aprender a honrar seu processo de vida. Aplaudir-se pelos acertos, pelas vitórias sobre o ego. Ao mesmo tempo em que reconhece suas sombras, seus deslizes. Para, enfim, usar essa conscientização para se lapidar, se reconstruir e renascer.

Esse é o sentido do religare, da religião – reconectar-nos ao Deus que habita em nós, permitir a atuação do Cristo interno através de nós. Mas teorias e acúmulo de conhecimento não trazem qualquer resultado se não há a prática, e prática diária. A prática do não-julgamento, da compaixão, da aceitação; a prática da redução, ainda que gradual, do excesso de crítica e auto-crítica; a prática do ouvir, a prática do abster-se de falar (ou o contrário...); a prática do amor até que possamos um dia compreender o amor incondicional.

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... chegou o Natal...
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Enquanto nos aproximamos da data cristã denominada Natal, vamos sendo envolvidos pela egrégora que é anualmente ativada nesse período, reforçada ano a ano por mais pensamentos e sentimentos de fraternidade e atos caridosos. Mas também de consumismo, de compras, de preocupações com festas, comidas e roupas. Desavenças familiares costumam emergir nessa época também – outras são solucionadas em meio à energia amorosa que envolve a humanidade.

Há muitos anos, quando estudava um material da Teosofia, encontrei um texto que jamais esqueci, relacionando a evolução humana e o advento de Jesus. Aliás, denomina-se Advento justamente o período de quatro semanas que antecede o Natal, assinalado pela Igreja Católica para a preparação espiritual para essa festividade.

Vou destacar brevemente alguns pontos que se relacionam com o tema das terapias, mas tenha uma certeza: há muito mais!

Quantas vezes você já ouviu a frase “quanto mais eu rezo, mais assombrações me aparecem”? Ah, eu já ouvi incontáveis vezes e acredito que você também... e já até falei isso, confesso (!).

Parece, às vezes, que quanto mais nos empenhamos no propósito de nos equilibrar, evoluir e melhorar como pessoa, como profissional, como marido, como esposa, como filho, como pai/mãe... mais e mais testes surgem nos desafiando. Bingo! É exatamente isso. A cada iniciação (obstáculos que superamos, desafios que vencemos) surgem mais e mais testes nos preparando para a próxima iniciação, para o próximo degrau, para mais um passo na jornada evolutiva.

Mas não desanime, não! Se novas provas estão vindo, é porque você tem se saído bem nas anteriores. Apenas se ocupe de verificar se as provas não estão se repetindo... mesmo tema, mesmo tipo de situação... aí é sinal de que você precisa se empenhar um bocadinho mais para melhorar suas notas.

Mas lembre-se: não há reprovação, apenas oportunidades, novas chances.

Então aproveite cada uma delas com todo seu coração.!

Um texto delicioso e profundo de Alice A. Bailey (De Belém ao Calvário) cita a sequência de ocorrências que cercaram Maria e José até o nascimento de Jesus. Vou reproduzir seu texto para evitar qualquer distorção da minha parte:

"“Primeiro, a matéria domina, entronizada e triunfante. Depois, a matéria, guardiã da divindade oculta, da beleza e da realidade, pronta para propiciar o parto. Finalmente, a matéria como serva daquele que nasceu, o Cristo.

Contudo, nada disso ocorre a não ser que a viagem seja feita de Nazaré, o lugar da concentração, e da Galiléia, o lugar da roda da vida diária. Isso é verdade, quer se fale do Cristo cósmico, oculto pela forma de um Sistema Solar, do Cristo mítico, oculto na humanidade no passar dos tempos, do Cristo histórico, oculto na forma de Jesus, ou do Cristo individual que se esconde no homem comum. Pois sempre a rotina é a mesma: a viagem, o novo nascimento, a experiência da vida, o serviço a ser prestado, a morte a ser experimentada e depois a ressurreição para um serviço ampliado.”"

Bailey continua o texto, associando a caverna da iniciação (nascimento), de estrutura rochosa, ao reino mineral; a forragem e o feno ao reino vegetal; o boi e o jumento ao reino animal, e aqui vai além, falando sobre o encerramento do ciclo de adoração a Taurus (o touro sagrado que ainda tinha seguidores na época) para a substituição simbólica pelo signo precedente, Áries, o carneiro, devidamente representado pelos rebanhos de Belém. Quanto aos jumentos, bem, foram eles que levaram Maria a Belém e depois para o Egito, representando as constelações Jumento setentrional e Jumento meridional, que ficam próximas à constelação de Virgo.

G.A.Jansen, em texto para o Boletim O Avatar (Mar/Jun,1984), resume a continuação de Bailey:

"“Encontramos o reino humano representado através de Maria e José, com a unidade humana mais a dualidade, essencial à própria existência. No recém-nascido a divindade se expressava. Assim, naquela pequena caverna, estava representado o Cosmos.”"

É descrita de forma quase poética a jornada dos 3 Reis (magos, astrólogos, sábios), que seguiram a estrela – a estrela no Oriente “foi o sinal dado aos poucos que estavam prontos e haviam feito a necessária viagem a Belém”, descrevendo os que estão preparados “para transmutar seu conhecimento em sabedoria e para oferecer tudo o que têm ao Cristo interno”.

Então, chegamos às oferendas, “símbolos de nossa conquista”. Somos ouro, incenso e mirra; físico, emocional e mental – os corpos que podemos e devemos dominar para dar passagem ao Cristo e nos tornarmos iniciados... iniciados no amor, na entrega, no serviço.

“"O ouro é um símbolo da natureza material, que deve ser consagrada ao serviço de Deus e do homem. O incenso simboliza a natureza emocional com suas aspirações e é também o símbolo da purificação. A mirra ou amargura se relaciona com a mente: é através da mente que sofremos.”"

Quanto simbolismo!

Quanta sabedoria!

E afinal, estamos diante da razão de ser das terapias vibracionais, holísticas. Trabalhar o ser como um todo – corpo, emoções, pensamentos – para atingir a felicidade através da compreensão e domínio desses corpos, a fim de permitir o emergir da essência que é pura Luz, para a manifestação do Cristo Interno, individual, com a cura que isso traz.

Eu sempre brinquei dizendo que é muito fácil ser zen, tranquilo, equilibrado... se estivermos no Himalaya, fazendo mantras, meditando, ou em algum retiro distante da civilização e seus apelos. O trabalho bom é o trabalho feito em casa, com as pessoas que fazem parte da nossa rotina, que são nossos desafios reais na família, no trânsito, no emprego.

Já ouvi de pessoas que amo muito frases como “eu sou totalmente feliz. O que me incomoda são as pessoas”. Aff! E não são, afinal, exatamente “as pessoas” parte das nossas provas? Ou outras pérolas do tipo “se eu tivesse uma família diferente ou melhores oportunidades, mais saúde ou mais dinheiro tudo seria diferente!” É... seria mesmo... tão diferente que nem seria você! Seria outra pessoa! Com outras provas.

Cada um está exatamente onde, como e com quem combinou que estaria precisamente neste momento!

Para crescer!

Para aprender e fazer a lição de casa!

Para passar de ano!

“"Enquanto o discípulo não houver aprendido, não pode fazer maiores progressos. O lugar em que estamos é o lugar onde começa nossa viagem, não de onde escapamos. Se não podemos fazer boa figura como discípulos onde estamos e no lugar onde nos descobrimos, não dispomos de nenhuma outra oportunidade até que o façamos. Aí está nossa prova e nosso campo de serviço.”"

Nada de mágica. Só escolha.

Buscar a harmonia interior e atuar no sentido de prolongá-la pelo maior tempo possível no dia-a-dia pode ser uma meta interessante, ainda que não tenha a princípio uma conotação espiritual, mas certamente já desvendará um novo horizonte, para além da rotina material.

Sustentar uma sensação de tranquilidade interna em qualquer situação que se apresente, diante de qualquer desafio às nossas emoções pode parecer um sonho distante, neste momento, para algumas pessoas. Mas acredite: é possível. Só é preciso que se encontre a técnica mais adequada e treino, prática diária. Escolha, decisão, determinação – isso terá ainda mais força quanto maior for sua vontade de ser feliz.

O equilíbrio de nossos chacras interfere diretamente em nossa saúde física. Nossos chacras são objetivamente afetados por nossas condições mentais e emocionais. Então, a cura do corpo depende, sim, do bom fluxo em nosso sistema energético. E o fluxo de energia entre nossos corpos pode ser mantido harmonioso através do trabalho direto sobre nossos pensamentos e emoções.

Isso é auto lapidação. É evolução. É espiritualidade. É a missão comum a todos nós, cada qual através de provas pessoais e únicas, com o mesmo objetivo.

Pequenas iniciações diárias e grandes iniciações ao longo da vida nos preparam mais e mais para a manifestação do Cristo através de nós. Ao ofertar a Ele seu ouro, seu incenso e sua mirra você estará dizendo “sim!” à vida num sentido muito além das preocupações diárias. Aliás, nesse “sim!”, não há sequer lugar para essas preocupações. Não te parece uma boa proposta? Uma vida saudável, equilibrada, produtiva, próspera, com relações harmoniosas, seguindo o fluxo gerado por boas escolhas?

Neste Natal, que tal reservar uns minutinhos para essa reflexão? Faça sua escolha. Escolha a Vida!

Feliz Natividad!
(dez/2012)

Saúde da alma, saúde do corpo

"Apenas recentemente os cientistas reconheceram que a mente tem a capacidade de influenciar os mecanismos biomoleculares que regulam o funcionamento do corpo." (Dr. Richard Gerber, Medicina Vibracional)

Hoje, energia é uma palavra mágica, como um Abracadabra para explicar tudo, para curar tudo...

Será assim mesmo?

Os cientistas já sabem que tudo o que existe em nosso mundo é energia vibrando em frequências diferentes, dando forma à pedra, ao corpo humano, à água... E isso tem muito a ver com nossa saúde.

A medicina do século XXI, ao que tudo indica, será cada vez mais energética, mas é preciso cuidado, pois não podemos esquecer que o corpo requer atenção física também.

As terapias vibracionais, energéticas, ainda chamadas de alternativas, serão a base da medicina de um futuro próximo, e a todo momento vemos mais e mais profissionais clássicos de saúde voltando sua atenção para o entendimento desses "novos" conceitos, conhecidos desde épocas remotas pelos egípcios, chineses, hindus.

O mandamento fundamental da terapia vibracional diz que toda disfunção física tem origem no campo energético, em desequilíbrios no fluxo de alimentação e circulação de energia. Desequilíbrios que podem ser gerados por registros de vidas anteriores e por experiências, pensamentos e sentimentos desta vida. Portanto, as terapias holísticas ou vibracionais podem ser úteis a todos que desejam resgatar bem-estar, alegria de viver, harmonia e saúde em todos os níveis da existência.

São muitas as técnicas! Por isso são aplicadas em diferentes combinações em favor do autoconhecimento, autotransformação, evolução pessoal e saúde integral. E o objetivo é sempre contribuir para a felicidade e realização pessoal, visando o cumprimento da missão encarnatória em harmonia com a essência do ser e com o mundo que o cerca.

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Equilíbrio é boa distribuição
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Por desequilíbrio energético entende-se alguma disfunção na recepção e/ou no fluxo de energia para o corpo. A captação de energia é realizada pelos chacras - centros energéticos presentes nos corpos sutis, ligados a glândulas e órgãos do corpo físico. Se esses centros não atuam corretamente na captação e distribuição de energia, as glândulas e órgãos associados terão suas funções comprometidas.

Mas quando as disfunções energéticas já estão cristalizadas na forma de problemas físicos, muitas vezes é necessário aumentar a frequência dos tratamentos energéticos e associar métodos alopáticos. Mas jamais esquecendo que a alopatia trata dos sintomas (doença é SINTOMA de desequilíbrio energético), enquanto as técnicas vibracionais tratam as causas. A alopatia pode, por exemplo, extirpar ou dissolver miomas, mas não cuidará dos desequilíbrios do campo energético que os geraram a partir de padrões de pensamentos e sentimentos negativos, e por conta disso é que são tão comuns os casos de reincidência de doenças como o câncer, por exemplo, ou mesmo manifestações em regiões diferenciadas, pois a energia desequilibrada continua a circular pelo organismo após o tratamento convencional, podendo instalar uma nova disfunção em outro órgão.

É também pela falta de tratamento do campo energético e manutenção/repetição de padrões negativos de atitudes, pensamentos e sentimentos que as doenças se tornam crônicas.

Todos, invariavelmente, com diferentes graus de consciência, trazemos de outras vidas marcas emocionais e mentais, registros de situações e até de doenças em nossos corpos energéticos. E tudo isso pode ou não cristalizar-se no físico atual e manifestar-se na forma de doenças ou medos, fobias... Simultaneamente, nesta vida vamos acumulando, nesse mesmo campo energético, pensamentos e sentimentos de vivências atuais, que podem criar novos desequilíbrios, ou se juntar aos antigos, originando as disfunções.

Assim, é preciso estar permanentemente atento aos sentimentos e pensamentos e, ao mesmo tempo, submeter-se a algum tipo de terapia vibracional/energética a fim de manter limpo e equilibrado o campo energético, mesmo que não se tenha ainda alguma disfunção física. E permanecer atento à linguagem do corpo, ao que ele diz através da rigidez muscular, das dores de cabeça, das faltas de ar, das disfunções hormonais, do cansaço. O corpo é o sinalizador da saúde do nosso campo energético e o nosso campo energético é o quadro onde escrevemos nossos pensamentos e sentimentos.

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Se somos responsáveis por tudo o que pensamos e sentimos;
se a qualidade dos pensamentos e sentimentos determina a qualidade
da energia que fazemos circular em nós;
se a qualidade dessa energia é que gera ou não disfunções,
somos absolutamente responsáveis
por nossa saúde física, mental e emocional.
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Exercícios de alongamento, de respiração e posturais são importantíssimos para trabalhar o físico - técnicas suaves que respeitam os limites corporais do indivíduo, ampliando aos poucos sua capacidade de movimentação, de respiração. Afinal, é impossível fazer a energia circular, por exemplo, através de músculos encavalados, cansados, rígidos. Lembrando que tudo isso – rigidez, dor, cansaço, entre outros - são manifestações de sua estrutura de caráter, de seus pensamentos, de suas posturas diante da vida.
Trabalhar paralelamente o físico e o energético é a melhor forma de prevenir disfunções, limpar as disfunções energéticas já existentes e evitar disfunções físicas, ou eliminar lenta mas definitivamente as doenças já instaladas. Assim é que atuam, em conjunto ou separadamente, as técnicas vibracionais ou terapias alternativas, como Florais, Reiki, Acupuntura, Shiatsu, Dança do Ventre, Radiestesia e Radiônica, Cromoterapia, Cristais, Regressão, Fitoterapia, TVP-Terapia de Vidas Passadas, Interiorização, Cura Holográfica entre outras.

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A responsabilidade individual
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Entretanto, nenhum tipo de terapia terá efeito duradouro se você não fizer a sua parte. Sua responsabilidade não pode jamais ser substituída por tratamentos externos.

É preciso ter humildade para reconhecer o quanto você é responsável por seus problemas de saúde. E é preciso querer interiormente solucionar esses problemas. E acreditar-se merecedor da cura.

É preciso, algumas vezes, descobrir onde se originaram essas disfunções. É preciso, invariavelmente, ter persistência - quanto mais profundamente cristalizada a disfunção, mais pode demorar para ser desfeita. Ou não – muitos são os fatores que concorrem para acelerar ou atrasar os resultados. E é preciso participar ativamente do próprio processo de cura, não esperando que o terapeuta faça tudo por você, pois é impossível – toda cura é auto-cura!

É preciso encontrar o tipo de terapia que mais se adapta à sua personalidade e ao seu quadro e um terapeuta com o qual você se identifique, sinta empatia, simpatia, sintonia....

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A cura é o prêmio que recebemos quando nos dispomos, realmente, a mudar nossos padrões de pensamentos e de sentimentos. Portanto, tratamentos energéticos/vibracionais são instrumentos fundamentais para o autoconhecimento, para que possamos conhecer e entender as áreas a serem trabalhadas em nós mesmos para que, então, as mudanças possam se concretizar. 

E de forma permanente.
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A região do corpo ou órgão onde a doença se manifesta aponta as áreas de sua vida que precisam de “reparos” e as áreas de sua personalidade que precisam de lapidação, de aprimoramento. Portanto, cuidar da saúde de forma holística, olhando o ser como um todo, é trabalhar não apenas causas e sintomas, mas buscar constantemente o autoconhecimento, com disponibilidade para realizar mudanças internas muito profundas, identificar e substituir crenças, identificar valores fundamentais que possam estar sendo violentados por suas atitudes, por exemplo.

Na medida em que desenvolvemos humildade, compreensão, adaptabilidade, capacidade de perdão, estamos caminhando rumo ao entendimento do que é o amor incondicional, o não-julgamento, o respeito aos outros e a nós mesmos. Com isso, reduzimos o stress físico e emocional, relaxamos a mente, relaxamos as emoções, relaxamos os sentimentos, relaxamos os músculos (!), passamos a captar mais energia, energia de melhor qualidade, facilitamos o fluxo dessa energia em nossos corpos e estamos, então, prevenindo e/ou desfazendo disfunções que geram mal-estar emocional/mental e doenças.

Então, ao buscar uma terapia vibracional a pessoa está dizendo a si mesma que acredita que é possível ser feliz!

Que a felicidade depende dela mesma.

Que essa conquista pode ser feita por todos que a desejarem!

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Os trechos que seguem foram extraídos do livro Medicina Vibracional, do Dr. Richard Gerber. É preciso ter em mente que a legislação norte-americana é muito diferente da brasileira no que diz respeito ao tema Terapia Holística. Assim, termos como "cura" e "medicina vibracional" que não são corretos no Brasil no que tange a essa área, neste livro são empregados normalmente.

"Apesar de o cérebro ser um biocomputador complexo, ele ainda tem necessidade de um programador para instruir o sistema nervoso a respeito das coisas que tem de fazer e de como deve agir.
Essa entidade consciente que utiliza o biomecanismo do cérebro e do corpo é a alma ou espírito humano. O que chamamos de domínio espiritual faz parte de uma série de sistemas energéticos de dimensões mais elevadas e que estão em contato direto com o hardware que conhecemos pelo nome de cérebro e corpo."..."Os métodos alternativos de cura frequentemente são eficazes porque conseguem corrigir os padrões anormais de funcionamento dos sistemas de dimensões superiores, os quais controla o metabolismo celular e os padrões de expressão comportamental."

"A física quântica e as experiências realizadas no campo da física de partículas de alta energia nos mostram que, no nível das partículas, toda matéria é na verdade energia."

"Se somos constituídos de energia, segue-se, portanto, que podemos ser afetados pela energia. Até mesmo a medicina ortodoxa começou a evoluir rumo ao desenvolvimento de métodos de tratamento baseados na energia. O uso de emissões radioativas para o tratamento do câncer, de eletricidade para deter a dor e de campos eletromagnéticos para apressar a cura de fraturas..."

"A questão é que precisamos começar a estudar os métodos alternativos de cura pelo que eles podem nos ensinar a respeito de nós mesmos, enquanto seres espirituais em processo de evolução, e também pela ajuda que possam nos proporcionar no tratamento de enfermidades contra as quais a medicina ortodoxa pode fazer muito pouco."

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Aqui, transcrevemos trechos da Introdução do livro Medicina Vibracional, do Dr. Richard Gerber, assinada pelo Dr. Gabriel Cousens, M.D., médico holístico e autor de Spiritual Nutrition and the Rainbow Diet.

"...as doenças podem ser detectadas no nível etérico antes que se manifestem no nível físico. Segue-se, portanto, que se as doenças puderem ser detectadas no nível etérico elas também poderão ser prevenidas."

"...nós, na qualidade de organismos humanos, somos constituídos por uma série multidimensional de sistemas de energia sutil que se influenciam mutuamente, e que um desequilíbrio nesses sistemas energéticos pode produzir sintomas patológicos que se manifestam nos planos físico/emocional/mental/espiritual."

"...esses desequilíbrios podem ser curados recalibrando-se os gabaritos de energia sutil com um medicamento vibracional de frequência apropriada. Esta é essencialmente a base da medicina vibracional."

"Posteriormente o Dr. Gerber observa acertadamente que, quando o organismo humano está enfraquecido ou desequilibrado, ele oscila numa frequência diferente ou menos harmoniosa. Essa frequência anormal reflete-se no estado geral do equilíbrio energético celular. Se a pessoa não for capaz de reequilibrar-se ou de elevar sua moda energética para uma frequência normal, faz-se necessário então a entrada de uma frequência específica. Esse é o papel desempenhado pela medicina vibracional."

"Adotaremos mais uma vez a perspectiva holística, que já conta com milhares de anos. Trata-se de uma compreensão que não apenas faz aquele que cura encarar a saúde a partir de uma perspectiva holística, como parte de um relacionamento global com o universo, mas também leva-o a ser um exemplo vivo desse caminho integral e harmonioso. Já vi isso ser praticado ativamente por alguns médicos védicos na Índia e ouvi falar a respeito de curandeiros taoístas, de feiticeiras e feiticeiros índios do continente americano e dos curandeiros de Hunza. Na nossa cultura ocidental, isso foi praticado durante mais de dois mil anos pelos essênios, os quais produziram indivíduos com a capacidade de realizar curas, tais como São João Batista, São João de Deus e, obviamente, Jesus."

"Trata-se de um holismo que se baseia, não no mais recente aparelho de diagnóstico produzido em locais distantes nem tampouco em um ou dois métodos modernos de cura, mas sim na perspectiva de um envolvimento com todos os aspectos da cura."

"O que importa, na verdade, é as pessoas aprenderem a viver todos os aspectos de suas vidas de forma harmoniosa, sadia e amorosa. À medida que aprendemos a viver uma vida sadia, na qual haja um trabalho criativo e um equilíbrio de amor e harmonia em todos os níveis do self, com a família, com a sociedade e com a ecologia do planeta, haverá um constante processo de reequilíbrio, de cura e de regeneração de nós mesmos. Nós teremos aprendido, como o Dr. Gerber diz jocosamente, alguma coisa a respeito do 'Manual de Manutenção da Consciência do Proprietário'.
(13/04/2013)